Olho de lince (Waly Salomão – 1944-2003)

Olho de lince (Waly Salomão – 1944-2003)

quem fala que sou esquisito hermético
é porque não dou sopa estou sempre elétrico
nada que se aproxima nada me é estranho
fulano sicrano beltrano
seja pedra seja planta seja bicho seja humano
quando quero saber o que ocorre à minha volta
ligo a tomada abro a janela escancaro a porta
experimento invento tudo nunca jamais me iludo
quero crer no que vem por aí beco escuro
me iludo passado presente futuro
urro arre i urro
viro balanço reviro na palma da mão o dado
futuro presente passado
tudo sentir total é chave de ouro do meu jogo
é fósforo que acende o fogo de minha mais alta razão
e na sequência de diferentes naipes
quem fala de mim tem paixão

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Kathryn Smith Pyle.

“As crenças dos quacres são humanitárias, de modo que muitos deles apoiaram a abolição e eram solidários com as pessoas incapacitadas ou privadas dos direitos civis. Eram contra a violência e, portanto, pacifistas. Por serem numerosos e devido ao seu envolvimento no comércio e nas comunidades da cidade de Filadélfia, exerceram grande influência sobre a nova república.”
Kathryn Smith Pyle. “A Evolução do Movimento Comunitário nos Estados Unidos e um Panorama da Conjuntura Atual.” Fundação Interamericana, pg. 8.

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“Intolerância em nome da fé”

“Embora nem todo cristão-novo fosse judaizante – e o criptojudaísmo variasse de forma e intensidade conforme o afastamento do período de liberdade religiosa em Portugal -, todo o grupo passou a ser visto como herege em potencial. Exemplo desta desconfiança generalizada aconteceu em 1505, em Lisboa, quando um grupo de pessoas dizia que um reflexo de luz sobre uma imagem era um milagre. Um cristão-novo tentou explicar racionalmente o fato e acabou acusado de heresia e queimado na fogueira, dando início à matança de milhares de pessoas em poucos dias.”
Angelo Adriano Faria de Assis. “Intolerância em nome da fé” in Nossa História 3(32): 18-19, junho de 2006.

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Bento Prado Jr.

“Tocqueville não deixa de sublinhar, se referindo aos Estados Unidos: Não conheço aliás nenhum país onde o amor pelo dinheiro ocupe maior lugar no coração dos homens e onde se professe desprezo mais profundo pela teoria das igualdades permanente dos bens’.”
Bento Prado Jr. “Ciência política e revolução” in Mais! , 18/03/2001, pg. 15.

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Karl Marx

“La Historia es el juez; el agente ejecutor de su sentencia es el proletariado.”
Karl Marx. Discurso pronunciado en la fiesta de aniversario del People’s Paper.”in Obras Escogidas de Marx y Engels . Madrid: Fundamentos, 1977, Tomo I, pg. 370.

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Glauber Rocha

“… o Capitão Lamarca demonstrava, em assaltos, seqüestros e ocupações, que o único caminho de sua geração humilhada por americanos marechais vendidos era passar de armas e bagagens para os fronts populares de operários, camponeses, negros, marginais, classe média, burguesia liberal. Completava a jogada de Marighella, abrindo a coluna revolucionária na insegurança social e medo político de todas as classes oprimidas. Durante um tempo, Lamarca ficou invencível para a opinião publica.”
Glauber Rocha. “Cartas ao mundo”. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, pg. 425

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Nietzsche

« Un moine allemand, Luther, s’en vint à Rome. Ce moine, avec dans le corps tous les instincts vindicatifs du prêtre raté, se souleva, à Rome, d’indignation contre la Renaissance… »
Friedrich Nietzsche . « L’Antéchrist ». Paris :Union Géneralé, 1967, pg. 108.

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Friedrich Nietzsche

“Le christianisme nous a privés de la moisson de l aculture antique, plus tard il nous a encore privés de la moisson de la culture islamique. La merveilleuse culture mauresque de l’Espagne, au fond plus proche de nous, plus éloquente pour l’esprit et la sensibilité que rome et la Grèce, on l’a piétinée. »
Friedrich Nietzsche . « L’Antéchrist ». Paris :Union Géneralé, 1967, pg. 106.

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Gorender

“…, ao invés da teologia , do finalismo ideológico , o reconhecimento do progresso histórico decorre de um critério objetivo : o da imanência da dialética entre o desenvolvimento das forças produtivas – em primeiro lugar , os próprios homens – e a revolução das relações de produção.”
Jacob Gorender . ”O Escravismo colonial” . São Paulo, Ática, 1978, pg. 30 e 31

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Marx

“Assim, pois, acontecimentos notavelmente análogos , que, no entanto, ocorrem em meios históricos diferentes, conduzem a resultados totalmente distintos.
Estudando em separado cada uma dessas formas de evolução e comparando-as depois, pode-se encontrar facilmente a chave do fenômeno , porém nunca se chegará a isso mediante o passaporte universal de uma teoria histórico-filosófica geral , cuja suprema virtude consiste em ser supra-histórica”
Karl Marx . Citado por Jacob Gorender in ”O Escravismo colonial” . São Paulo, Ática, 1978, pg. 28

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