Marilena Felinto.

“Também me lembro que a única coisa que me movia para diante na escola era um certo espírito de competição, uma vontade de mostrar para mim mesma e para o mundo que eu podia tirar notas altas, superar as adversidades e os outros alunos. As provas, os exames de fim de ano, eram um desafio excitante. Naquele tempo, estudar ainda era igual a aprender na vida. Como conceber a escola sem isso? A bomba me parece melhor, portanto, do que a escola facilitada de hoje: uma instituição que só serve para perpetuar as desigualdades específicas das classes.”
Marilena Felinto. “Bomba, repetência, a escola que funcionava”. in Folha de S. Paulo , 5/12/2000, pg. C2.

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É GREVE GERAL! Pelo Brasil afora, o 28 de Abril de 2017 marca uma nova etapa de resistência e contestação à avalanche de retrocessos que veio na esteira do golpe parlamentar-jurídico-midiático de 2016

A CASA DE VIDRO

É GREVE GERAL!

Brasil afora nesta Sexta-feira, 28 de Abril de 2017: nenhum direito a menos, não ao golpe contra o trabalhador! #ForaTemer!

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ARTIGOS DE INTERESSE

Antonio Martins, Mídia Ninja: “Crescem os sinais de que a greve geral desta sexta-feira será um protesto vasto e múltiplo. A iniciativa foi do movimento sindical, mas a chama da revolta se alastrou. Ela é…

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Dostoievsky

“…, a pobreza não é um vício, evidentemente! Sei também que a embriaguez não é uma virtude, o que é lastimável! Mas a indigência, a indigência é um vício. Na pobreza conserva-se ainda um pouco da dignidade natural dos nossos sentimentos; na indigência nada se conserva. O indigente nem sequer é expulso a cacetadas da sociedade; é a vassourada, o que é muito humilhante! E há realmente nisto razão: porque o indigente é sempre o primeiro a aviltar-se. Ai está a significação da taberna!”
Fiodor Dostoievsky. “Crime e Castigo”. Rio de Janeiro: Pongetti, 1941, pg. 14.

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Fernando Pessoa (1935)

Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada.
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.

O Rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa…

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor , quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Que venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca…
Fernando Pessoa (1935)

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Mário Soares

“Portugal vai sair da crise dentro da Europa. A Grécia foi o berço da nossa civilização. Os alemães só fizeram guerras. Nós descobrimos o mundo. É muito diferente”
Mário Soares. “Entrevista” in Folha de S. Paulo, 30/6/2013, pg. B 19.

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Jorge Mautner

“O manifesto do partido do Caos tem 450 pg. Ele abarca detalhes de laboratórios psíquicos, ele elabora soluções e perguntas existenciais e enfoca a política de um modo absolutamente diferente do que se enfocou aqui até agora. Não há discursos ‘bacharelísticos’, não há antagonismos lineares, é tudo elíptico, freudiano, curvilíneo. Acreditamos na telepatia e acreditamos que a informação, é o verdadeiro poder. Informação é poder. E obedecemos à mais contemporânea informação da antropologia, que é a antropologia cultural. Isto é, o capital é o capital cultural. … . Ele é super-científico, ele é nacional e internacional. A cultura não é o poder que alfabetiza. A cultura é um dado do poder cerebral. Ela é vivência, ela é emoção transportada genética ou psicologicamente.”
Jorge Mautner. “Os partidos e a participação da juventude” in Folhetim, 4/7/1982, pg. 9.

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Jean Ziegler

“… o que se tornou a matéria-prima suíça foi o dinheiro estrangeiro: a evasão fiscal da Europa toda, capital de corrupção do mundo inteiro, capital de fuga dos ditadores do Terceiro Mundo e das máfias. O sigilo bancário é absoluto. Os bancos suíços, que dominam totalmente o governo, têm uma propensão normal de proteger o cliente –…”.
Jean Ziegler. “O direito de comer” in Caros Amigos VI (62): 35, maio 2002.

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Claude Monet..

Claude Monet..

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