“ Nos Estados Unidos , cursos foram criados na escola primária sob o lema ‘Crianças aprendem capitalismo’, nos quais meninos de sete a dez anos enfiam na cabeça as regras de compra e venda de ações e como operar derivativos.
(…)
… Quem, como professor, se habituou a que os corredores e os ginásios da escola sejam usados como área de propaganda, em breve não achará mal nenhum em circular ele próprio como garoto propaganda. Na imprensa alemã muito se elogiou o diretor de um colégio bávaro que não se considerava mais um ‘pedagogo’ ,e sim um ‘administrador de empresa de porte médio’”.
Robert Kurz. “A comercialização da alma” in Mais 11/2/2001 , pg. 15
Arquivo mensal: agosto 2017
Milton Santos
“As classes medias amolecidas deixam absorver-se pela cultura de massa e dela retiram argumento para racionalizar sua existência empobrecida. Os carentes, sobretudo os mais pobres, estão isentos dessa absorção, mesmo porque não dispõem dos recursos para adquirir aquelas coisas que transmitem e asseguram essa cultura de massa. É por isso que as cidades, crescentemente inegualitárias, tendem a abrigar, ao mesmo tempo, uma cultura de massa popular , que colaboram e se atritam, interferem e se excluem, somam-se e se subtraem, num jogo dialético sem-fim.”
Milton Santos. “A natureza do espaço”. São Paulo, Hucitec, 1997, pg. 262.
Bernardo Guimarães
Caralho sem tesão é fruta chocha,
sem gosto nem cherume,
lingüiça com bolor, banana podre,
é lampião sem lume,
teta que não dá leite,
balão sem gás, candeia sem azeite.
Porém não é tempo ainda
de esmorecer,
pois que teu mal ainda pode
alívio ter.
Tu, ó caralho meu, não desanimes,
que ainda novos combates e vitórias
e mil brilhantes glórias
a ti reserva o fornicante Marte,
que tudo vencer pode co`engenho e arte.
ELIXIR DO PAJÉ –Bernardo Guimarães
Schopenhauer
“… a teologia recobre com seu véu todos os problemas da filosofia e torna, com isso, impossível não só sua solução, como até mesmo sua compreensão.”
Arthur Schopenhauer. “Sobre a filosofia universitária”. in Folhetim (576) , 19/2/1988 , pg. B-8
Arthur Schopenhauer
“A atmosfera de liberdade é indispensável à verdade”
Arthur Schopenhauer. “Sobre a filosofia universitária”. in Folhetim (576), 19/2/1988 , pg. B-6
Abrindo um Abcesso Fechado na Praça Pública
Abrindo um Abcesso Fechado na Praça Pública
Antecedentes de uma BOMBA Q TENHO Q DESPACHAR NA PRAÇA PÚBLICA.
-Dia 16 d Ah!gósto, comemoramos56º anos de vída doTeatro Oficína com o Filme “O Rei da Vela” nos Projetores, voltados pra 5 Telas deste Terreiro Elektrônico, numa Sessão Pública.
Estavam presentes os Artistas da “Macumba Antropófaga” y os q ensaiam agora a peça ”O Rei da Vela 2017”.
Aconteceu o milagre da Arte do Cinema ao Vivo.
A Projeção do filme somou-se a dos corpos presentes, os seres humanos q viram y ouviram.
Principalmente as Energías das Atrizes y Atores q vão fazer a peça “O Rei da Vela”, y dos q estão na “Macumba Antropóga” em Cartaz nos Fins de Semana no Teatro Oficina, criaram a Sessão, das muitas q assistí: a mais Béla!
Dia seguinte: 17
Prólogo
Meu Adorado Amigo Eduardo…
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Érico Veríssimo
“Os livros escolares, cujo objetivo é ensinar-nos a historia da nossa terra e do nosso povo, são em geral escritos num espírito maniqueísta, seguindo as clássicas antíteses – os bons e os maus, os heróis e os covardes, os santos e os bandidos.
Via de regra, não se empregam nesses compêndios as cores intermediárias, pois os seus autores parecem desconhecer a virtude dos matizes e o truísmo de que a História não pode ser escrita apenas em preto e branco.”
Érico Veríssimo. “Incidente em Antares”. São Paulo, globo, 1995, pg. 24.
Hannah Arendt
“…, a frase socrática, ‘sei que nada sei’, não significava mais do que: sei que não tenho a verdade para todos, não posso saber a verdade do outro, a não ser perguntando-lhe e, assim, conhecendo a sua doxa, que se lhe revela distintamente de como se revela aos outros.”
Hannah Arendt. “A dignidade da política”. Rio de janeiro, Relume-Dumará, 1993, pg. 100.
Karin Hueck
“Aos 22 anos, o rapaz (Gilles de Rais) de origem nobre entrou para a carreira militar e comandou uma tropa na Guerra dos Cem Anos, ao lado de Joana d’Arc, para lutar contra os ingleses. Logo, Gilles começou a demonstrar fortes tendências sádicas. Mas foi apenas em 1432 que o lado sombrio de sua personagem realmente tomou conta: o rapaz começou a se interessar por sangue e assassinatos. Sua maior diversão era executar crianças em seu castelo. Gilles convidava os pequenos, oferecia-lhes um banquete e bebidas extravagantes, e depois dava inicio às sessões de tortura. Geralmente, pendurava as vítimas antes de lhes cortar as cabeças.”
Karin Hueck. “O lado sombrio dos contos de fadas”. São Paulo: Abril, 2016, pg. 140 e 141.