“Os deuses morrerão com os homens, e esta morte comum é a lição da tragédia.”
Jean-Paul Sartre. “As Troianas”. São Paulo: Difel, 1966, pg.12.
Arquivo mensal: dezembro 2018
Jean-Paul Sartre
“Ireis pagar agora.
Fazei a guerra, estúpidos mortais,
devastai os campos e as cidades,
violai os templos, os sepulcros,
e torturai os vencidos!
Morrereis por isso.
Todos.”
Jean-Paul Sartre. “As Troianas”. São Paulo: Difel, 1966, pg.129.

É preciso uma nova perspectiva de emancipação social
Colhido em krisis
Conversa com Ernst Lohoff e Norbert Trenkle (grupo Krisis) sobre a crítica de valor, a crise fundamental do capitalismo e o crescente irracionalismo social
(entrevista de Marcos Barreira e Javier Blank, Rio de Janeiro)[1]
Gostaríamos de começar falando um pouco do início do projeto teórico da revista Krisis, que já conta mais de 30 anos, e do contexto da esquerda alemã dos anos 1980. Como se deu a criação da revista e quais eram os seus objetivos iniciais?
Ernst Lohoff: A onda neo-marxista que tinha se alastrado por todos os países ocidentais na sequência do movimento de 68, estava em declínio a inícios da década de 1980, inclusive na República Federal da Alemanha. A esquerda acadêmica em especial era cada vez mais atraída pelas abordagens pós-modernas. Também o panorama dos protestos havia se transformado radicalmente em relação à primeira metade da década de 1970…
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“As Troianas”
“Glória aos que se batem pela pátria!
Quanto aos outros, os conquistadores,
os que promovem uma guerra suja e nela morrem,
sua morte é ainda mais estúpida do que sua vida.”
Jean-Paul Sartre. “As Troianas”. São Paulo: Difel, 1966, pg.55.
Jean-Paul Sartre.
“Ó minha raça,
vela enfunada de glória a blasonar ao Sol,
o vento cessa e tu desabas:
não eras senão vento.”
Jean-Paul Sartre. “As Troianas”. São Paulo: Difel, 1966, pg.30.
Michel Foucault
“… aquele que quer poder governar o Estado deve primeiro saber se governar, governar sua família, seus bens, seu patrimônio.”
Michel Foucault. “Microfísica do Poder”. Rio de Janeiro: Graal, 1979, pg.281.

A maconha não é perigosa nem viciante
Assegura Sue Sisley, a única pesquisadora do mundo com uma licença especial da DEA, que trabalha com maconha medicinal e supervisiona um laboratório. A revista Semana a entrevistou para explicar os benefícios da planta em pacientes que não conseguem dormir e superar o estresse pós-traumático. Sue tem oito anos de experiência em estudos sobre a cannabis medicinal aplicados ao estresse pós-traumático em veteranos dos Estados Unidos.
“A cannabis parece ajudar estes veteranos a dormir toda noite removendo todos os pesadelos e as memórias que assombram geralmente”, afirmou. “Muitos daqueles que provam relatam que é a primeira vez que dormiram bem em anos. Isso aumenta sua qualidade de vida porque acordam se sentindo bem e descansados. Por sua vez, não sofrem ansiedade durante o dia e sentem esperança em relação ao futuro. Muitos dos veteranos relataram apenas usar durante a noite para este fim, o sono, e parece ter benefícios…
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Julio Cortázar
” Eu tive um irmão – Che”
Eu tive um irmão.
Não nos vimos nunca
mas não importava.
Eu tive um irmão
que andava pelas montanhas
enquanto eu dormia.
O amei ao meu modo,
lhe tomei a voz
livre como a água,
caminhei as vezes
perto da sua sombra.
Não nos vimos nunca
mas não importava,
meu irmão desperto
enquanto eu dormia.
Meu irmão mostrando-me
por detrás da noite
a sua estrela eleita.
Julio Cortázar
Clandestino
Clandestino
Manu Chao
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazón
De la grande babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Pa’ una ciudad del norte
Yo me fui a trabajar
Mi vida la dejé
Entre ceuta y gibraltar
Soy una raya en el mar
Fantasma en la ciudad
Mi vida va prohibida
Dice la autoridad
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Por no llevar papel
Perdido en el corazón
De la grande babylon
Me dicen el clandestino
Yo soy el quiebra ley
Mano negra clandestina
Peruano clandestino
Africano clandestino
Marihuana ilegal
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazón
De la grande babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Argelino clandestino
Nigeriano clandestino
Boliviano clandestino
Mano negra ilegal