“… a política em si mesma é uma arte tão prática como a conduta do homem na vida. O estadista que aprendeu a governar nos livros é um mito, (…). Conhecer o seu país, conhecer os homens, conhecer-se a si mesmo, há de ser sempre a parte principal da ciência do homem de Estado.”
Joaquim Nabuco. “Balmaceda”. São Paulo: Cosac Naify, 2008, pg. 75
Arquivo mensal: março 2019
Para fechar o Dossiê Golpe e Ditadura, fizemos uma seleção de fotos icônicas do período. Das manifestações aos generais, dos momentos de beleza aos de dor, imagens que nos perseguem ou inspiram. Imagens que valem lembrar do período que não podemos esquecer.
Clique nas fotos para vê-las em sequência e em maior resolução.
Imagens da ditadura
Gordon Childe
“Sargão não só impôs sua força às cidades rivais da Mesopotâmia. Foi também o primeiro a criar um vasto império militar, o protótipo de todos os conquistadores que empolgaram a imaginação popular, de Alexandre a Napoleão.”
Vere Gordon Childe. “O Que Aconteceu Na História”. Rio de Janeiro: Zahar, 1977, pg. 147
William Carroll Bark.
“A essência da nova escola cristã, ou seja, medieval, está na íntima associação da instrução literária e educação religiosa, e na fusão dos ensinamentos mundanos e espirituais.”
William Carroll Bark. “Origens da Idade Média”. Rio de Janeiro: Zahar, 1974, pg. 39
Cornelius Castoriadis
” textos anônimos por operários ingleses de 1818 ou 1820 declara expressamente que as associações de produtores estão a substituir o Estado e que a sociedade não tem necessidade de qualquer outro governo que essas mesmas associações. E que permanece para mim um elemento absolutamente essencial da idéia de uma sociedade autônoma, que auto institui-se explicitamente, ou seja, a necessidade de abolir o Estado, o monopólio legal sobre a violência deixou nas mãos de um aparelho separado da sociedade. ”
Cornelius Castoriadis

SP 70′
Bom Dia!
Ontem compartilhamos essas três belas imagens em nossa página do Facebook.
As cidade foi capturadas pelas lentes do fotógrafo e pesquisador Gilberto Calixto Rios. Os registros mostram a agitada São Paulo de 1970, onde o Centro deixa de ser um lugar de permanência e passa a ser um lugar de passagem. A cidade motorizada.
A primeira eu acredito que seja a mais famosa, já circulou por diversas páginas do Face (sem os créditos, infelizmente) e recentemente em um passeio fotográfico pela região da República, eu e o Gilberto nos deparamos com a foto decorando o balcão de uma lanchonete. A foto é da avenida São João com o “Simca”, o Fusca e o Willys, na altura da rua Líbero Badaró. Na região daquele ônibus que está a esquerda, ficava o edifício da Delegacia Fiscal. Na esquina da direita, parte da fachada do Palácio do Correio. E como de costume, os postes da Light Tipo 16, embelezam a avenida.
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Adriana Lopez
“…, Pedro de Alcântara, duque de Bragança, foi, antes de tudo, um personagem contraditório: no Brasil, foi liberal constitucionalista à rebours, mas no fundo (e, depois, na prática), notório absolutista, e mais tarde, na última etapa de sua vida, já em Portugal, outra vez liberal.”
Adriana Lopez. “História do Brasil: uma interpretação”. São Paulo: Senac, 2012, pg. 355.
Luiz Fernando Veríssimo.
“E a mais nobre e misteriosa missão que nossos genes realizam à nossa revelia é a de trazer nosso DNA desde as origens da espécie humana até agora. Ninguém nos contratou, mas nossa função no mundo é transportar DNA.”
Luiz Fernando Veríssimo. “Um rio do Éden” in O Estado de S. Paulo , 29/08/2013, pg.C10.
Nestor Makhno
“As despedidas foram comoventes.
(…) Sorrisos de felicidade iluminavam os rostos destes jovens camponeses que os adeptos de Marx tratavam como se fossem animais de carga feitos somente para obedecer. Contudo, lá estavam eles, conscientes de si mesmos, de seus deveres para com a Revolução, correndo para socorrer os operários, com os quais somente, há dezenas de anos, os socialistas de todas os matizes possíveis podiam contar para se apossar do poder.
(…) Eram verdadeiros militantes, verdadeiramente apaixonados pelo ideal anarquista.”
Nestor Makhno. “A ‘Revolução’ contra a Revolução.” São Paulo: Cortez, 1988, pg. 176.