Arquivo mensal: maio 2019
Raymond Aron
“… democracia, deixa de ser concebível, se não se circunscreve o domínio, dentro do qual os governantes estão habilitados a tomar decisões.”
Raymond Aron. “Democracia e totalitarismo”. Pg. 81.
“Democracia e totalitarismo”
“O exercício legal do poder difere na sua natureza do que se chama conquista do poder. O exercício do poder é, por essência, temporário. Quem exerce o poder não se julga destinado a exercê-lo indefinidamente. Há conquista do poder, quando aquele que dele se apoderou entende não o restituir ao seu infeliz concorrente. Conforme à essência da concorrência democrática, aquele que perde uma vez , não ficou condenado a perder sempre. Quando aquela que ganha impede os que perderam de tentar nova oportunidade, sai-se do que o Ocidente chama democracia, porque se coloca a oposição fora da lei.”
Raymond Aron. “Democracia e totalitarismo”. Pg. 78 e 79.
Raymond Aron
“Um partido, com efeito, tem por definição como objetivo, não necessariamente, o exercer mas o de participar no exercício do poder.”
Raymond Aron. “Democracia e totalitarismo”. Pg. 77
Divindades Gregas
“’Asclépio teria inaugurado a cura dos doentes por meio do pensamento’, diz Haroldo Marques, professor da PUC de Minas Gerais. ‘Era uma espécie de psicanálise, já que a maior parte das doenças é ligada à alma. ’”
Coleção Divindades Gregas. Vol. I, São Paulo: Abril, s/d., pg. 82.
Baruch de Espinosa
“Vê-se assim que todas as noções com que o vulgo costuma explicar a Natureza são somente modos de imaginar, as quais nada dão a saber acerca da natureza do que quer que seja , mas apenas sobre a constituição da imaginação; e porque têm nomes como se fossem entes existentes fora da imaginação, chamo-lhes entes de imaginação e não entes de Razão.”
Baruch de Espinosa. “Ética” in “Os Pensadores”. São Paulo: Nova Cultural, 1997, pg. 205.
Tzvetan Todorov
“… o direito a informação é inalienável, e não há legitimidade do poder se este direito não for respeitado. Aqueles que não se preocupam em saber , assim como os que se abstêm de informar, são culpados diante de sua sociedade ; ou , para dizê-lo em termos positivos, a função da informação é uma função social essencial.”
Tzvetan Todorov . “A conquista da América”. São Paulo, Martins Fontes, 1988, pg. 178