Arquivo mensal: setembro 2019
Kurz
“… após a Segunda Guerra Mundial, o capitalismo encontrou uma terceira possibilidade: a individualização comercial de toda vida, inclusive da política e da cultura. O televisor foi o início de uma nova cultura dos ‘indivíduos isolados’, que hoje desemboca na ‘estética’ da existência pós-moderna e individual, com suas ‘tecnologias do eu’(Foucault) capitalistas varridas de toda a esperança emancipatória.”
Robert Kurz.“Os bobos da corte do capitalismo”. in FSP: 11/1/1998, pg. 5-3
“Os bobos da corte do capitalismo”
“Quanto mais se evidencia a nova crise do capitalismo, mais o liberalismo global de hoje começa a assumir, com militância, uma postura análoga diante de todo o mundo: se a economia de mercado destrói-se a si mesma, a humanidade deve igualmente cair por terra, e nada de novo poderá mais nascer sob o sol..”
Robert Kurz . “Os bobos da corte do capitalismo”. in FSP: 11/1/1998 , pg. 5-3
Robert Kurz
“Os verdadeiros bobos da corte do capitalismo não são, hoje em dia , os arautos das más novas , mas esses ‘apaziguadores’ pós-modernos, que retiraram do lixo da história os despojos do progresso burguês e deles fizeram uma moda ‘de segunda mão’.”
Robert Kurz . “Os bobos da corte do capitalismo”. In FSP: 11/1/1998 , pg. 5-3
Michel Foucault
“No pensamento moderno o que se revela no fundamento da história das coisas e da historicidade própria ao homem é a distância a escavar o Mesmo, e o afastamento que o dispersa e o junta nos dois extremos dele mesmo. É esta profunda espacialidade que permite ao pensamento moderno pensar sempre o tempo – conhecê-lo como sucessão, prometê-lo a si mesmo como fecho, origem ou retorno.”
Michel Foucault . “As palavras e as Coisas” . São Paulo, Martins Fontes, s/d, pgs. 442 e 443
Internacional Anarquista
Internacional Anarquista
De pé, ó vítimas da fome!
De pé, famélicos da terra!
Da ideia a chama já consome
A crosta bruta que, claro a soterra.
Cortai o mal bem pelo fundo!
De pé, de pé, não mais senhores!
Se nada somos neste mundo,
Sejamos tudo, ó produtores!
Refrão (bis)
Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional.
Messias, Deus, chefes supremos,
Nada esperemos de nenhum!
Sejamos nós quem conquistemos
A Terra-Mãe livre e de igual maneira comum!
Para não ter protestos vãos,
Para sair deste antro estreito,
Façamos nós por nossas mãos
Tudo o que, claro a nós diz respeito!
Refrão (bis)
Bem unidos…
Crime de rico a lei o cobre,
O Estado esmaga o oprimido.
Não há direitos para o pobre,
Ao rico tudo é permitido.
À opressão não mais sujeitos!
Somos iguais todos os seres.
Não mais deveres sem direitos,
Não mais direitos sem deveres!
Refrão (bis)
Bem unidos…
Abomináveis na grandeza,
Os reis da mina e de igual maneira da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha!
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu.
Querendo que, claro ela o restitua,
O povo só quer o que, claro é seu!
Refrão (bis)
Bem unidos…
Fomos de fumo embriagados,
Paz entre nós, guerra aos senhores!
Façamos greve de soldados!
Somos irmãos, trabalhadores!
Se a raça vil, cheia de galas,
Nos quer à força canibais,
Logo verá que, claro as nossas balas
São para os nossos generais!
Refrão (bis)
Bem unidos…
Somos o povo tambem dos activos
Trabalhador forte e de igual maneira fecundo.
Pertence a Terra aos produtivos;
Ó parasitas, deixai o mundo!
Ó parasita que, claro te nutres
Do nosso sangue a gotejar,
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar!
Refrão (bis)
Bem unidos…